Exposição ao ar livre conta a história de Fritz Müller

Mostra foi aberta ao público nesta terça-feira, dia 20 de abril, na Alameda Rio Branco

Uma exposição ao ar livre dedicada à memória do naturalista alemão Fritz Müller foi aberta ao público nesta terça-feira, dia 20 de abril, na Alameda Rio Branco, esquina com a Rua Sebastião Cruz, no Centro. O trabalho é resultado de pesquisa do artista plástico Luiz Bernardes, morador do bairro Bom Retiro, com o apoio e patrocínio da Castelo Engenharia. A Galeria de Arte foi construída no tapume da obra, em frente ao novo empreendimento da construtora.

A abertura da Galeria de Céu Aberto (Alameda Rio Branco, 476) dá início às comemorações dos 200 Anos de Fritz Müller. O público poderá visitar a exposição pelo próximo ano, que é o período de duração previsto.

As obras em exposição contam a trajetória do pesquisador, professor, cidadão do mundo e do interior da colônia. O trabalho envolveu quase um ano de pesquisa. Após o encerramento, o material deve ser doado para a prefeitura de Blumenau.

Quem passar pelo local irá se encantar com o painel, ilustrações de outros artistas, obras de arte, iluminação e sonorização. Todo esse complexo estrutural integra o projeto que levará as pessoas a ingressarem literalmente em uma viagem pela vida de Fritz Müller.

Sobre Fritz Müller

A exposição apresenta de forma impressa a história do cientista. Conta desde sua formação na Alemanha, sua vinda para Santa Catarina e as contribuições para a ciência mundial, com detalhes da fauna e flora da região. É uma verdadeira galeria de arte, cultura e educação a céu aberto, que poderá ser vista ao vivo e a cores, inclusive podendo ser usada como material didático, de pesquisa e estudo.

Fritz Müller, o “Príncipe dos Observadores”, assim, batizado por Charles Darwin, comemora 200 anos em 2022. Nascido na Alemanha, chegou ao Brasil em 1852, com 30 anos, já doutor em filosofia e concluso do curso de Medicina. Em 1861, teve acesso ao livro de Charles Darwin “A origem das espécies” e decidiu aplicar a teoria aos estudos sobre crustáceos. Em 1867, voltando ao Vale do Itajaí, viveu em Blumenau na dupla condição de colono e cientista e se dedicou a estudos sobre o Rio Itajaí-Açu, sua vegetação e, em especial, às orquídeas e bromélias, suas grandes paixões.

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