Grupos mais expostos ao contágio terão prioridade para testes rápidos

Cerca de 2 milhões de pessoas, entre trabalhadores que atuam nas áreas de saúde e segurança pública, devem realizar testagem

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira, critérios e orientações para aplicação do teste rápido sorológico nos serviços de saúde. Os testes deverão ser aplicados em profissionais da área da saúde e de segurança pública, um dos grupos mais expostos à transmissão do coronavírus (COVID-19). Por isso, terão prioridade na testagem os trabalhadores que atuam nos postos de saúde, nos serviços de urgência, emergência e internação, trabalhadores da área de segurança pública e os contatos domiciliares desse público, ou seja, as pessoas que moram na mesma residência.

O Ministério da Saúde orienta que os estados e municípios possam se organizar e identificar estes públicos dentro da sua região. A partir deste planejamento, será disponibilizado gradualmente os testes rápidos para detecção de anticorpos contra SARS-CoV-2 aos serviços de saúde.

O tempo de incubação do vírus é um fator crucial para a eficácia da testagem, uma vez que pessoas com a doença, mas que ainda não tenham manifestado sintomas, podem ser infectadas por pessoas que estejam no período assintomático da doença.

Esses testes utilizam amostras de sangue e o resultado pode ser verificado em até 20 minutos após a realização da testagem. Antes, apenas os testes moleculares estavam disponíveis e em quantidade insuficiente para atender a demanda.

A ampliação da testagem para outros grupos depende da dinâmica da pandemia no Brasil e da capacidade operacional dos serviços de saúde, conforme aquisições e doações de testes. A distribuição aos estados atende a parâmetros como: número de casos confirmados no estado; tipologia do município segundo o IBGE; total de trabalhadores de saúde e de segurança pública. A partir disso, os estados são responsáveis pela distribuição dos testes aos municípios.

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