Faltam cinco meses do início Verão. Com sua chegada, o temor das chuvas de final de tarde e o risco da rápida elevação do nível do Ribeirão Bom Retiro. Um problema antigo, muito por conta do seu assoreamento.
A TV VIVER BOM RETIRO conversou com Eder Boron, presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FAEMA), em busca de uma resposta para essa antiga reivindicação do bairro.
Na análise de Boron, um dos maiores desafios da administração municipal é a questão hídrica, dentre eles o assoreamento de ribeirões.
Estudos foram realizados nos inúmeros ribeirões da cidade. No caso específico do Ribeirão Bom Retiro, boa parte dele é canalizado e as margens bastante ocupadas. Uma área “antropizada”. Ou seja: onde características originais foram alteradas. E isso torna a execução da obra uma tarefa ainda mais difícil pela dificuldade de colocar equipamentos dentro do ribeirão. “Não são todas as máquinas que teriam acesso”, explicou.
Mas no aspecto ambiental, Boron destacou o quadro profissional da FAEMA, composto por uma equipe capacitada para análise dos ribeirões e, quando necessário, emite as autorizações necessárias, permitindo o trabalho da Secretaria de Conservação e Manutenção Urbana.
O segundo entrave está relacionado a questões orçamentárias. Boron citou o trabalho recente, realizado no Salto do Norte. Acredita que tão logo tenha essa possibilidade, o Bom Retiro terá o leito do seu ribeirão limpo.
Nova análise ambiental
Boron falou ainda da necessidade de uma nova análise por parte da FAEMA para execução da obra. “Uma nova análise precisa ser feita e os documentos precisam ser reenviados. Já se passaram dois a três anos e obviamente existe uma série de circunstâncias que devem ser levadas em conta e atualizadas, evitando que a comunidade e o meio ambiente saiam perdendo”, ponderou.
Reportagem e Locução: Giovani Vitória | Jornalista | Informe Comunicação | Editor do Viver Bom Retiro
Imagens e Edição: Raphael Guilherme Moser | Cinegrafista e Fotógrafo | Informe Comunicação | Viver Bom Retiro
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