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Com 55% dos votos, chapa 2 vence eleição da Associação de Moradores do Bairro Bom Retiro 

O jornalista Giovani Vitória, editor do Viver Bom Retiro, comandará a entidade pelos próximos dois anos 

Com duas chapas participantes, 225 moradores do bairro Bom Retiro (20% dos habitantes – 1.117 no total, segundo o último Censo do IBGE de 2010), elegeram neste sábado, dia 03 de julho, a nova diretoria da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Bom Retiro (Amabre). A chapa 2, denominada Viva o Bom Retiro, foi eleita com 55% dos votos – 123 votos.

A chapa 1, da atual diretoria, alcançou 99 votos (44%). Ela tinha o engenheiro Carlos Koehler como candidato a presidente. Foram ainda dois votos anulados e um em branco. A votação ocorreu das 9 às 14 horas, no Assados Bom Retiro, na rua Hermann Hering, número 646.

A Chapa 2, denominada Viva o Bom Retiro! surgiu como alternativa de renovação da entidade. É encabeçada pelo jornalista Giovani Vitória, editor do Viver Bom Retiro, o canal de comunicação do bairro. O advogado Cezar João Cim, o ex-vereador, promotor de justiça e coordenador do Procon, foi eleito vice-presidente.

“Nos apresentamos como uma proposta de renovação, objetivando reoxigenar a entidade. Nosso primeiro desafio será trazer mais divulgação nas ações junto aos moradores. É obrigação da entidade ouvi-los e prestar contas dos atos. E nesse processo, vamos indicar líderes nas 23 ruas do bairro. Caberá a esses moradores auxiliar na identificação das demandas de curto, médio e grande impacto e investimento”, explicou o presidente eleito.

Nessa ampliação do diálogo da entidade com o bairro, as empresas também serão ouvidas. A ideia é criar um comitê reunindo os empreendedores. “Eles geram empregos aqui e também têm demandas que precisam ser resolvidas”, justificou o presidente eleito.

Abrir um canal de relacionamento contínuo com órgãos públicos é outro primeiro grande passo. Já nesta semana, a diretoria eleita vai tentar agendar uma reunião com o prefeito Mario Hildebrandt, com secretários de pastas estratégicas do município e com o presidente da Câmara de Vereadores. “Desta forma, podemos destravar pautas importantes para o bairro. Que não são poucas”, relatou o jornalista Giovani Vitória. Um deles envolvendo o sistema viário saturado, principal “calcanhar de Aquiles” do bairro.

Conheça a nova diretoria da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Bom Retiro | AMABRE

CHAPA 2 – VIVA O BOM RETIRO!

► Giovani Vitória

Presidente

 

► Cezar João Cim

Vice-Presidente

 

► Fábio Luiz Galvão Pagel

1º Secretário

 

► Margarida Schneider

2ª Secretária

 

► Anísio Prochnow Leitão

1º Tesoureiro

 

► Patrícia Graziele Teixeira de Oliveira

2ª Tesoureira

 

Jauro Soares

Conselheiro Fiscal

 

Lindomar Kreutzfeld

Conselheiro Fiscal

 

Cléber Wilbert

Conselheiro Fiscal

 

► Fabiana Jensen

Suplente Conselho Fiscal

 

► Carlos Tavares d’Amaral

Suplente Conselho Fiscal

 

► Nelita Fabiana Moratelli

Suplente Conselho Fiscal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No último sábado, a Fundação e o Museu Hering promoveram uma caminhada ecológica com colaboradores e a comunidade. Na oportunidade, em mutirão, os participantes fizeram a coleta de lixo e resíduos jogados nas ruas e canteiros, no trecho entre o Museu e a antiga Fiação. E a surpresa foi grande com o volume significativo, recolhido em 550 metros de percurso. Sinal de alerta para quem preza por um bairro limpo.

Foram pelo menos 10 sacos de entulhos que deveriam ter recebido destinação adequada, mas que certamente iriam parar em bocas de lobo ou no ribeirão. Papéis, garrafas, copos, embalagens e até guarda-chuva e uma tonel de plástico. Esse volume acende um sinal de alerta para quem gosta de um bairro limpo e sustentável.

Antes da caminhada ocorreu uma roda de conversa com o Nando Rocha, biólogo e educador, ao lado do João Muniz, presidente da ONG Amigos da Natureza. Na pauta, Importantes reflexões acerca do nosso lixo e sustentabilidade. Afinal, o lixo é problema de quem?

Durante toda manhã e tarde, também rolou a primeira feirinha sustentável do Museu Hering, com feirantes apresentando proposta de se utilizar resíduos para ressignificar seus produtos, de maneira sustentável e social.

OPINIÃO DO EDITOR: O VIVER BOM RETIRO parabeniza a iniciativa da FUNDAÇÃO HERING e aguarda com expectativa novas edições. Quem sabe, com uma maior participação de toda comunidade do bairro, possamos fazer o recolhimento do lixo em todas as nossas 24 ruas.

Imagens: Raphael Guilherme Moser | VIVER BOM RETIRO

Projetos foram apresentados para imprensa na última segunda-feira

A SCI Sistemas Contábeis, de Blumenau, empresa nascida aqui no Bom Retiro e com 27 anos de mercado, anunciou na última segunda-feira, investimentos de quase R$ 16 milhões para o próximo ano. Os investimentos contemplam, por exemplo, uma joint venture firmada com as empresas Tron, Mastermaq, Fortes e Omie que somam R$ 40 milhões para os próximos quatro anos. Com a parceria, será desenvolvida a mais moderna plataforma de sistemas web para empresas de contabilidade.

Além disso, a SCI está ampliando sua matriz na Hermann Hering e inaugurando uma nova unidade em São Paulo. Investimento na formação e qualificação de colaboradores e criação de mais soluções web para o portfólio da empresa também estão programados.

A perspectiva para o próximo ano é de um crescimento de 30% no faturamento. “Assim como qualquer empresa brasileira, buscamos um cenário propício ao crescimento, sem tanta interferência do Estado em nossos negócios. Com segurança jurídica para crescer, sem sustos e sem medo. E isso inclui a questão da desoneração, fato citado pelo presidente eleito. E isso tudo somado faz muita diferença para nós”, comentou Elinton Marçal, diretor de tecnologia e marketing da SCI.

A SCI 

Desde 1991, a SCI Sistemas Contábeis atua exclusivamente no desenvolvimento de tecnologias para o segmento contábil empresarial. Com matriz em Blumenau e atuação nacional, em 50 cidades de 21 estados brasileiros, conta com a força de mais de 600 profissionais, atendendo mais de 11 mil clientes e aproximadamente 100 mil usuários.

Saiba mais, acessando: sci10.com.br.

Novos produtos e serviços 

Além da joint venture, a SCI está criando produtos e serviços para atender todos os perfis de empresa contábeis e de empresas que precisem de folha de pagamento, contabilidade, fiscal, patrimônio e Lalur. “Somos pioneiros no desenvolvimento de tecnologias 100% WEB para empresas contábeis e são estas tecnologias que dão as empresas desse segmento a possibilidade de oferecer serviços com autoatendimento, inteligência artificial e robotização, capazes de otimizar a produtividade em mais de 50%, dando aos contadores a possibilidade de entrarem de vez na era da contabilidade digital”, enfatiza.

Para o segundo semestre, está prevista a inauguração da ampliação da sede da SCI. O novo prédio, que ficará em frente a atual sede, vai ampliar em 150% a capacidade de recursos humanos da empresa, isso significa a abertura de 300 novas vagas. Atualmente, a empresa conta com 220 colaboradores na sede. Quando iniciou as atividades, em 1991, eram 5 pessoas.

A unidade SCI Campinas, que começou a operar em 2016, teve tanto sucesso que motivou a ampliação da atuação da empresa no mercado. Tanto que neste ano a SCI deu início a unidade Curitiba e, em 2019, já no primeiro trimestre, irá inaugurar sua unidade na capital paulista.

Lançamentos e produtos atuais turbinados 

SCI Educacional: para atender instituições de ensino contábil parceiras e seus alunos.

SCIZERO: com foco no empresário da contabilidade que está começando e busca por um produto mais acessível. Neste caso o conceito é de autoatendimento total, desde a compra, até a implantação e o aprendizado.

SCI FIT: para empresas de contabilidade que estão crescendo, que buscam mais ferramentas de automação, porém ainda se preocupam com o preço.

Linha Visual: com recursos poderosos para produtividade da empresa contábil, as ferramentas da Linha Visual estão em mais de 10 mil empresas contábeis de todo Brasil.

ÚNICO Ambiente Contábil: lançado em meados de 2012, o ÚNICO é o mais novo sistema para empresas de contabilidade do Brasil. O foco dele é atender as demandas do gestor da empresa contábil, por isso exige que os processos sejam seguidos de forma organizada. O ÚNICO se tornou um grande sucesso em São Paulo, pois atende a clientes com alto nível de exigência e grandes volumes de dados.

O mês de dezembro abriu no bairro com uma oficina especial de receitas de Natal pra você dar aquela impressionada pra sua família, cozinhar pra quem se ama!

A ação patrocinada pelo Museu Hering ocorreu nas dependências do Espaço Gertrud Gross Hering. Na oportunidade, a doceira Ana Paula Correa (@quituteriafina), compartilhou receitas saborosas de salpicão de frango e pavê de bolacha champanhe.

Mais de 130 mil litros de água foram utilizados na operação

Blumenau, segunda-feira, dia 10 de dezembro de 2018. Mais uma semana se iniciando. A penúltima antes dos festejos natalinos e de final de ano. Parecia ser um dia normal. Mas não foi! A Partir das 11h45, quem trabalha e mora na região central e no bairro Bom Retiro passou a vivenciar momentos de aflição por conta de um princípio de incêndio atrás do antigo Supermercado Pfuetzenreiter (depois Pão de Açúcar), na rua Sete de Setembro, ao lado do Shopping  Neumarkt.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por esse fogo no mato. Não esperava encontrar um cenário de dificuldades. O primeiro desafio foram os ventos. Eles mudaram de direção constantemente até a metade da tarde. O fogo se alastrou rapidamente numa mata que combina trechos de vegetação primária alterada e outra secundária, em avançado estágio de regeneração. O calor e a falta de chuvas aumentaram a estiagem na cidade. Com a vegetação seca, qualquer fagulha agravaria o quadro.

À medida que o fogo se alastrava para áreas mais densas, os bombeiros se deparam com um terreno de muito aclive, bem acidentado geologicamente. Com o trabalho braçal, o cansaço tomou conta, mas as equipes seguiram trabalhando em terra com uso de batedores e abafadores.

Apoio aéreo 

Veio aí a primeira tentativa do helicóptero Arcanjo 01, vindo de Florianópolis. Naquele momento, a aeronave de Blumenau, o Arcanjo 03, estava em outra operação. A tentativa inicialmente foi frustrada, pois não se encontrou viabilidade técnica.

A partir da metade da tarde, o Corpo de Bombeiros passou a contar com a retaguarda do Arcanjo 03, devidamente equipado para fazer a coleta de água. Ela foi feita na Represa da Cia. Hering – poucos quilômetros do local atingido, permitindo agilidade no combate. Foram pelo menos seis viagens da aeronave até o fundo do Vale do Bom Retiro.

Os ventos diminuíram a partir da metade da tarde e facilitaram um pouco a vida dos bombeiros. A fumaça era a principal vilã da operação e causava mais problemas que os focos de incêndio ainda existentes.

Os trabalhos tiveram sequência durante boa parte da noite, para eliminar os últimos focos.

As ações foram coordenadas pelo Capitão Felipe Damineli. Por volta das 20h30 ele retornou do local onde ainda existiam alguns pequenos focos de incêndio e concedeu entrevista para os profissionais de imprensa ali, fazendo um balanço prévio da operação.

Causas serão apuradas 

Foram mais de 10 horas de trabalho e cerca de 20 bombeiros envolvidos na operação, inclusive os que estavam de folga, chamados às pressas. Além de Blumenau, reforço das corporações de Gaspar, Timbó e da Força-Tarefa. Também o suporte de tecnologias como o drone. Foram dois caminhões autotanques trazendo água e mais o reforço dos caminhões pipas do Samae, reabastecendo os equipamentos do Corpo de Bombeiros. Não existe ainda um número oficial, mas acredita-se que foram utilizados mais de 130 mil litros de água no combate ao incêndio.

Ainda não tem uma para o incêndio e ela deverá estar sendo apurada nos próximos dias, segundo informou o Capitão Felipe Damineli.

O comandante encerrou a entrevista fazendo um apelo para comunidade: “É uma situação que poderia ter sido evitada, já que um grande percentual de incêndios florestais, os chamados fogo no mato, é causado por ação humana”, explicou. Acrescentou ainda que o calor acentuado e a baixa umidade do ar secam a vegetação. Com isso, elas se inflamam mais facilmente e complicam o cenário. “Então, peço que evitem fazem queimada de lixo, por exemplo. E atenção ao tipo que fogo que se acende em áreas como a do Parque”, resumiu.

Assista no link ao lado, a íntegra da entrevista do Capitão Felipe Damineli, no vídeo gentilmente cedido ao VIVER BOM RETIRO pelo jornalista Jefferson Santos, do Portal Notícias Vale do Itajaí:

https://www.youtube.com/watch?v=vjhtm-izOj8&feature=youtu.be

No imaginário da gente, nosso pai é sempre um super-herói. Não aquele super herói que usa super poderes, capa, espada ou roupa estranha para manter-se no anonimato. Não aquele herói de séries de TV ou revistas em quadrinho. O nosso super-herói é aquele se esforça todo dia para dar do seu melhor para sua família. Meu pai faleceu em abril deste ano – 10 anos após mostrar o quanto era meu herói predileto.

Um morro derrete 

Primeiro, vamos aos relatos daquela madrugada de 24 de novembro de 2008, um domingo para segunda-feira. De repente, em meio a escuridão, um grande estouro ecoa pelo vale da rua Augusto Otte, levando ao desespero seus moradores, já apreensivos com a chuva que não dava trégua.

Era parte do morro, na parte baixa da rua, escorregando e arrastando todas os eucaliptos que tinha pela frente até bloquear a estrada que dá acesso para rua Tiradentes. O drama só piorava, pois o outro lado da rua já estava bloqueado e a rua Porto Alegre, no topo do morro, também teve um grande escorregamento.

O drama familiar 

Na minha casa, o drama era grande e só aumentava. Minha mãe hospitalizada há mais de duas semanas, eu ilhado em Pomerode, onde prestava serviços de assessoria de comunicação para os Jogos Abertos. Meu pai, sozinho, abrigou no dia anterior minha namorada, suas duas filhas pequenas e a sogra.

Na madrugada daquele sábado para domingo o morro atrás da minha casa foi primeiro a deslizar, rompendo o muro lateral.

A ordem era evacuar a rua 

Voltando ao grande escorregamento do dia 24, a ordem da defesa civil era uma só: evacuar a rua. A comunicação por celular na época não contava com as facilidades de hoje. SMS era a tecnologia da vez. E foi assim que consegui, mesmo a distância (em Pomerode), um lugar para abrigar a família provisoriamente na residência do morador Rui Souza, na Hermann Hering.

Minha namorada, as crianças e a sogra saíram de casa por volta das 5 da manhã. Sem acesso para rua Tiradentes e sem conhecer a rua ou uma trilha próxima de casa que levava até a rua Frei Ernesto Emmendorfer, subiram a Augusto Otte e passaram por cima, em outro caminho alternativo até sair na Frei Ernesto e depois Tiradentes.

Um herói teimoso 

Meu pai, Lírio Vitória, italiano turrão, então com 68 anos, ignorou os apelos da defesa civil. Permaneceu em casa, com o argumento que não iria deixar a casa à mercê de ladrões. Sim, já havia relatos nesse sentido em vários pontos da cidade.

Incredulidade

Na manhã de terça-feira, finalmente, obtive a informação que as águas baixaram e o acesso entre Pomerode e Blumenau, estava liberado. Mas era preciso cuidado redobrado em função de vários deslizamentos na pista. Foram 15 dias na terra mais alemã do Brasil. Sai daqui com chuva torrencial e ameaça de enchente. Tão somente isso.

Retornei com a informação da barreira que fechou a rua onde moro. Naquele momento não acreditei. Deixei o carro carregado, com malas, computador, monitor e impressora. Na subida da rua Tiradentes.

Guiado pela Muriele Cristina Moser, minha namorada, caminhei até a Frei Ernesto e cheguei na minha rua pela trilha feita pelo bambuzal que protege aquela encosta e fui pulando o muro do vizinho até chegar em casa e ver o tamanho do estrago lá no fundo e na rua. Fiquei sem palavras. 

Muito trabalho 

Passado todo susto daquela madrugada, era hora de contabilizar os estragos. A situação era preocupante. Os dois lados da Augusto Otte estavam fechados. Sobre a terra que caiu na rua, na parte que dá acesso para Tiradentes, moradores improvisaram uma passagem com tábuas e troncos de eucaliptos para dar passagem a pé. Carros ficaram estacionados na entrada da rua ou na subida da Tiradentes.

Em casa, o volume de barro que caiu do nosso morro também foi grande. E sua retirada apenas com pá, enxada e carrinho de mão. Consegui a doação de 300 metros de lona. Uma parte era para o deslizamento da rua, mas como o proprietário daquela área de preservação sequer deu as caras ou mandou algum funcionário para estender a lona e ainda veio dizer para que fizemos isso, optei por repassar uma parte ao vizinho do lado que também foi atingido.

Calos na mão e muita dor 

Sozinho, meu pai seguia tirando o barro com carrinho de mão. Mas após vários dias, chegou ao seu limite. Os calos nas mãos e as dores evidenciavam que era hora de pedir ajudar. Após muito insistir, ele aceitou meu pedido. Recorri a um amigo de uma empresa de concreto para que pudessem liberar funcionários para executar a tarefa. Ela foi cumprida em tempo recorde. Em apenas um dia, o terreno foi limpo.

Meu pai, aliviado, passou a concentrar esforço em arrumar a casa (estava suja e com tudo fora do lugar) e prepará-la para o retorno da mãe, ainda hospitalizada.

Aos poucos, a vida aqui na rua voltava ao normal. A energia e a telefonia restabelecida, a rua aberta, com mais de 100 caminhões de barro retirados. Faltava tão somente o sinal de TV a cabo. E esse demorou pacas.

Com a alta da mãe, a vida aqui em casa também voltava a ser em família.

As lições 

Desse episódio, meu herói sem super poderes nunca se recuperou totalmente. A cada chuva mais forte, o temor de novos deslizamentos. E muitas noites de insônia. O abatimento também foi grande, junto com os desgastes físicos nunca superados. Mesmo assim, a encosta aqui em casa recebeu plantação de bambuzais e outras plantas para sua proteção. As águas em pontos críticos foram desviadas.

Uma história que já havia visto em outras décadas, envolvendo outros vizinhos que, inclusive, perderam suas casas. Aqui, os deslizamentos são cíclicos. Uma história que gosto de deixar sempre viva, pois é uma experiência que precisa ser compartilhada aos novos moradores e para as futuras gerações. Somente assim, podemos evitar que erros do passado sejam repetidos.

Cicatrizes do deslizamento 

Ainda temos cicatrizes desses deslizamentos. Basta observar do alto. A vegetação caída na rua ainda não se recompôs, passados 10 anos.

Orgulho do meu pai 

Não tenho palavras para descrever o que vivenciei aqui com meu pai e a família em 2008. O estrago foi grande. Mas saber que tu tens um super-herói em casa, protegendo todos e seu lar, nos enche de orgulho. É seu Lírio Vitória, seu italiano teimoso, saiba que teu trabalho não foi em vão. Fosse exemplo, vitrine, para mim e muitos outros. Pena tu não poder estar aqui agora, uma década depois, me auxiliando para recontar parte dessa história. Com saudades, finalizo esse relato para posteridade.

Giovani Vitória | Jornalista | Rotariano | 50 anos | Nascido e criado no Bom Retiro | Editor do Viver Bom Retiro

Quem transita pelo Morro da Cia. se encanta com as hortências floridas ao longo de toda sua subida, a partir da Cia Hering. Quem sobe a rua tem a sensação de estar em Gramado ou mesmo em Rio dos Cedros. Só que não!

Estamos em Blumenau, no bairro Bom Retiro. E as flores se transformaram em mais um dos tantos cartões postais do bairro, atraindo muitas pessoas.

Um lindo trabalho, frutos de muito esmero por parte da equipes de manutenção da empresa têxtil e que nessa primavera praticamente fechou todo o trecho.

Para os moradores é mais um motivo de orgulho de Viver no Bom Retiro.

O Museu Hering abriu suas porta no feriado da Proclamação da República no Brasil para um aulão de dança com os professores da Escola de Dança Art A2, Klinsmman e Rafaela Cunha. Eles ensinaram os primeiros conceitos e passos práticos para se dançar a dois. E vai rolou também uma conversa sobre a história da dança, música e movimentos.

Confira a Galeria de Fotos e os resultados finais

O Bom Retiro recebeu na manhã de 29 de julho, a segunda edição da Corrida e Caminhada em Defesa da Vida, em homenagem às vítimas da tragédia de 2008. O evento fez parte do calendário do Julho Laranja, numa ação do Jeep Clube de Blumenau, com o apoio técnico da Ultra Trail Eventos, em parceria com a Secretaria Municipal de Defesa do Cidadão (Sedeci). Destaque no bairro para as Famílias Alves e Ullrich, participando de todas as provas.

Tivemos corrida de 12 e 6 quilômetros, caminhada de 6 km e uma prova extra para crianças. Na prova principal com percurso de 12 quilômetros, vitória do atleta Anderson Rossi Thiago de Souza, com o tempo de 54min 56seg. No feminino, a ganhadora foi Janaína Coan, com o tempo de 1h11min34seg.

Na corrida de seis quilômetros, mais um integrantes da Família Thiago subiu no pódium em primeiro lugar: Sérgio Luiz Thiago de Souza fechou o percurso em 26min12seg. No feminino, ouro para Camila da Silva, com seis quilômetros percorridos em 35,26 minutos.

Na corrida de 12 km, os atletas passaram pelas ruas Recife, Tiradentes, Augusto Otte, Hermann Hering, Bruno Hering, João Pessoa, 7 de Setembro, Ingo Hering até o Parque São Francisco. Na corrida e na caminhada de 6 km, os participantes percorreram as ruas Bruno Hering, João Pessoa, 7 de Setembro, Ingo Hering até o Parque São Francisco.

Família Alves representou o bairro 

Vários moradores participaram das corridas e da caminhada. Ma o destaque foi a Família Alves, com os irmão Luiz, Amarildo e Alex na corrida de 12 Km. A irmã Lenir correu os seis quilômetros. Luiz Orlando Alves foi o melhor colocando, chegando na quinta colocação, após uma hora e 29 segundos cravados correndo pelo trecho da prova.

Ainda na prova de 12 quilômetros, a participação de Karina Kaltenbach Ullrich. Roberto, seu pai e ex-presidente da Associação de Moradores do Bom Retiro, participou da caminhada.

Mais uma calçada do bairro sendo revitalizada. A reportagem da penúltima edição do Viver Bom Retiro deu uma importante contribuição para que esse antigo pedido fosse atendido.

Uma conquista da comunidade. De todos!

Vamos seguir cobrando melhorias no bairro, sempre interagindo e ouvindo os moradores.

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